quinta-feira, 17 de março de 2011

Fundamentação teórica

HISTÓRIA
Os primórdios da escola como é hoje – um prédio com classes, alunos e professores. Desde os primeiros tempos da civilização, sempre houve formas de educação. Porém, eram formas de ensino espontâneas: transmitiam oralmente seus conhecimentos para os jovens em qualquer hora ou lugar.
No século V antes de Cristo, essa transmissão espontânea de informações passou por um processo de organização que tirou a educação da responsabilidade única dos pais. Os Sofistas gregos cuidavam da educação de seus discípulos de forma mais organizada e sistematizada. A Escola Elementar, como era chamada na Grécia Antiga, não tinha um espaço, um prédio. Acontecia nas ruas, nas praças, na entrada de templos. E os romanos, por fim, criaram o edifício chamado escola, sendo que a responsabilidade pelas aulas era dos escravos.
Durante a Idade Média, a educação estava restrita às igrejas. Onde todos os mosteiros haveriam de ter uma escola onde fossem ensinadas as seguintes matérias básicas: aritmética, geometria, escrita, música, canto e salmos.
Até o século XIV, a educação permaneceu nas mãos dos monges e com acesso restrito à elite. A sistematização e disseminação do ensino só ocorreu a partir do século XVII, com o lançamento da obra “Didactica Magna – A Arte de Ensinar Tudo a Todos”, escrita em 1632 pelo francês Comenius, que se tornaria a base de todo o pensamento pedagógico da época.
Pela primeira vez, havia uma estruturação do sistema de ensino com a divisão da escola em níveis e com ritmos de ensino que se adequassem às idades e possibilidades das crianças. No século XVIII, Áustria e Prússia tornaram-se os primeiros países a investir na Escola Estatal, criando assim o conceito de ensino público.

EDUCAÇÃO NO BRASIL
A educação no Brasil começou como forma de dominação dos colonizadores, através dos jesuítas que vieram catequizar os índios, ensinando a religião. Antes da chegada dos portugueses não havia forma educacional organizada.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
A estrutura da escola continua a mesma dos seus primórdios. Um prédio, dividido em classes, para onde vão as crianças. Nas classes, carteiras e lousa. O que realmente mudou ao longo dos séculos foi o pensamento das pessoas que fazem e freqüentam a escola. A função básica da escola hoje é social e de transmissão cultural. Deixou de ser o centro de transmissão de conhecimento para se tornar responsável pela manutenção de valores e normas de conduta. As crianças passam muito tempo na escola e é lá que os alunos aprendem as formas de se relacionar.
Períodos de importância histórica:
Período Jesuítico (1549 - 1759)
Período Pombalino (1760 - 1808)
Período Joanino (1808 – 1821)
Período Imperial (1822 - 1888)
Período da Primeira República (1889 - 1929)
Período da Segunda República (1930 - 1936)
Período do Estado Novo (1937 - 1945)
Período da Nova República (1946 - 1963)
Período do Regime Militar (1964 - 1985)
Período da Abertura Política (1986 - 2003)
A bem da verdade, apesar de toda essa evolução e rupturas inseridas no processo, a educação brasileira não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. As avaliações, de todos os níveis, estão priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critérios.
Na evolução da História da Educação brasileira a próxima ruptura precisaria implantar um modelo que fosse único, que atenda às necessidades de nossa população e que seja eficaz.

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