domingo, 20 de março de 2011

Introdução

A educação sempre esteve presente na humanidade, desde os primeiros tempos de civilização, porém eram formas de ensino espontâneas transmitidas oralmente. Com o passar dos anos foram se aprimorando as formas de ensino, com as pedagogias, onde estas sempre necessitam se revisadas os conceitos e técnicas, pois o mundo está numa constante evolução.
O modo de ensino muda juntamente com os ambientes. Tão importante quanto o ensino o ambiente escolar merece destaque, pois é nele que a criança permanecera maior parte do seu tempo, e é esse espaço que irei pesquisar através dos estudos de casos, não esquecendo também das normas técnicas.
O ambiente escolar deve ser destacado, pois ele deve ser acessível a todas as pessoas que conseqüentemente o tornará um ambiente mais confortável. Quanto se fala em ambiente esse não é só necessariamente ambiente interno, os ambientes externos também devem ser lembrados e muito bem planejados e que sejam adequados para o século XXI.
O objetivo do TFG é fazer uma escola pública que atenda crianças desde creche (0 a 3 ano), a pré-escola (3 a 6 anos) e ensino fundamental (7 a 14 anos).
Buscando atender as necessidades de alguma determinada região, onde está será escolhida través de um levantamento. Buscando através de dados da prefeitura de Jaraguá do Sul, conhecer essas áreas, em que as escolas existentes não atendam a demanda de crianças existentes nos bairros próximos ou até mesmo da não existência dessas escolas, suprindo essas necessidades.
Conhecendo as dificuldades que as escolas públicas enfrentam, buscarei atende-las escolhendo uma pedagogia adequada, projetando ambiente que interajam com os alunos e buscando a integração com o entorno, juntamente com a comunidade.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Local

O projeto será implantado na cidade de Jaraguá do Sul.


Referências

Estudo de caso1:
Estudo de caso2:
Estudo de caso3:
Estudo de caso4:
http://www.vitruvius.com.br/
Revista AU Ed. 151R
evista AU Ed. 178
Autores: Anísio Teixeira

Estudo de Caso 4

Centro de Ensino Experimental Cícero Dias
A idéia inicial para o projeto da Escola em Movimento partiu dos princípios de modulação e utilização de técnicas tradicionais de construção, tornando a obra mais rápida e econômica.
Com sua implantação em um terreno plano formado pelo complexo escolar e esportivo Santos Dumont, o projeto da nova escola se dividiu em cinco blocos temáticos de maneira a buscar relações programáticas e volumétricas com seu entorno. Estes volumes são conectados e unidos por um conjunto de estruturas metálicas que abraça seu pátio interno. Este tipo de implantação é bem tradicional em escolas, pois permite melhor aproveitamento de energia, ventilação e iluminação natural, além de estimular o encontro e a realização de atividades externas às salas de aula.




Estudo de Caso 3

Escola pública, Bogotá - Giancarlo Mazzanti
Através de concursos, os arquitetos colombianos têm sido chamados a desenhar escolas, bibliotecas, museus e espaços públicos em áreas degradadas de grandes cidades, como a capital Bogotá, Medellín e Cartagena. O projeto do jardim de infância El Porvenir, com o qual Giancarlo Mazzanti foi um dos vencedores de um concurso realizado em 2005, é parte desse processo de revitalização urbana em curso na Colômbia há cerca de dez anos.



Estudo de Caso 2

Colegio Gerardo Molina – Bogotá – Giancarlo Mazzanti
O projeto a ser sinuoso e transformar espaços abertos, deixando os praças e parques do exterior para uso público, deixando para trás as grades e os muros que caracteriza as instituições de ensino como no interior.
Se plantea en sus accesos directos la conformación de plazoletas y zonas verdes arborizadas directas sobre las calles circundantes, acompañadas por los módulos de remate definiendo y marcando los accesos. Surge na criação de atalhos de praças e áreas verdes com árvores diretamente nas ruas circundantes, acompanhado de módulos de alto definição e marcação das entradas. Los bordes de la institución producen los cerramientos, el colegio no tiene rejas o muros. As bordas da instituição produzir o fechamento, a escola não tem grades ou muros.


Estudo de Caso 1

Escola de ensino fundamental, Campinas-SP - Una Arquitetos
A proposta do escritório Una Arquitetos para esta escola destinada a alunos de 5ª à 8ª série foi reverter o recorrente isolamento entre edifício e cidade. Isso favorece a interação entre a escola e seu entorno físico e social. Além dos fechamentos, o projeto libera parte do terreno para aumentar o espaço público. A verticalização transforma o edifício, com dois grandes vazios nas extremidades, em pontos de referência na vizinhança.


Pedagogias

CÉLESTIN FREINET

Frenet em sua proposta pedagógica centrava-se na atividade e na criação. Preocupado com a relação escola e meio social, lutava pela transformação da escola onde a considerava desligada da vida, distante da família, teórica e dogmática. Propondo então um novo método de ensino, onde este foi o resultado de comparações de estudos e diálogos com seus colegas, que, juntos, construíram uma nova pedagogia.
Uma pedagogia experimental, a bem dizer, à qual dedicou o melhor do seu tempo, reinventando e inventando técnicas e atividades nunca antes trabalhadas, para edificação de um projeto próprio, calcado em reflexões críticas sobre a educação da época, que nunca deixou de questionar e pôr à prova.
Novas técnicas como a pedagogia do Bom Senso, possibilitariam ao professor rever a própria postura em relação ao ensino e à educação, abrindo todos os caminhos possíveis para que os alunos e professores pudessem refletir sobre a realidade e sobre ela expressarem-se livremente, em clima de harmonia e disciplina, tanto os conhecimentos básicos da aprendizagem, como os problemas da vida cotidiana.
O que distingue Freinet dos demais pensadores do movimento da escola nova é que ele cria um movimento em prol da escola popular, defendia a livre expressão como um princípio pedagógico, além da educação pelo trabalho e a cooperação e o tateamento experimental.
Acreditando que educar é construir junto, sua pedagogia se alicerça em quatro eixos fundamentais:
·         A cooperação: como forma de construção social do conhecimento;
·         A comunicação: como forma de integrar esse conhecimento;
·         A documentação: registro da história que se constrói diariamente;
·         A afetividade: elo de ligação entre as pessoas e o objeto do conhecimento.



JEAN WILLIAM FRIT PIAGET
Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
As teorias de Piaget sobre o desenvolvimento psicológico mostraram-se muito influentes. Entre outros, o filósofo e cientista social Jürgen Habermas as incorporou em seu trabalho, mais notadamente em A Teoria da Ação Comunicativa. O historiador da Ciência Thomas Kuhn e o pensador marxista Lucien Goldmann tiveram em Piaget um interlocutor importante. A influência de Piaget na pedagogia é notável. Na área da alfabetização temos a obra de Emília Ferreiro. No Brasil, suas ideias começaram a ser difundidas na época do movimento da Escola Nova, principalmente por Lauro de Oliveira Lima.z Piaget.
As idéias de Piaget estão presentes em diversos colégios do mundo todo. Suas teorias buscam implantar nos espaços de aprendizagem uma metodologia inovadora que busca formar cidadãos criativos e críticos. De acordo com suas teorias, o professor não deve apenas ensinar, mas sim e antes de tudo, orientar os educandos no caminho da aprendizagem autônoma. 
SUA TEORIA:
-Assimilação;
-Acomodação;
-Equilibração.


WALDORF
Criada por Rodolf  Joseph Lorenz Steiner.
As escolas Waldorf sempre foram integradas da 1a à 8a (ou 9a) séries, e até a 12a quando possuem o ensino médio, de 4 anos. Não há repetições de ano, e nem atribuição de notas no sentido usual.
Uma das principais características da Pedagogia Waldorf é o seu embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano introduzida por Rudolf Steiner. Essa concepção leva em conta as diferentes características das crianças e adolescentes segundo sua idade aproximada. O ensino é dado de acordo com essas características: um mesmo assunto nunca é dado da mesma maneira em idades diferentes.



Outras pedagogias:
JOHN DEWEY
MARIA MONTESSORI
PAULO REGLUS NEVES FREIRE

Fundamentação teórica

HISTÓRIA
Os primórdios da escola como é hoje – um prédio com classes, alunos e professores. Desde os primeiros tempos da civilização, sempre houve formas de educação. Porém, eram formas de ensino espontâneas: transmitiam oralmente seus conhecimentos para os jovens em qualquer hora ou lugar.
No século V antes de Cristo, essa transmissão espontânea de informações passou por um processo de organização que tirou a educação da responsabilidade única dos pais. Os Sofistas gregos cuidavam da educação de seus discípulos de forma mais organizada e sistematizada. A Escola Elementar, como era chamada na Grécia Antiga, não tinha um espaço, um prédio. Acontecia nas ruas, nas praças, na entrada de templos. E os romanos, por fim, criaram o edifício chamado escola, sendo que a responsabilidade pelas aulas era dos escravos.
Durante a Idade Média, a educação estava restrita às igrejas. Onde todos os mosteiros haveriam de ter uma escola onde fossem ensinadas as seguintes matérias básicas: aritmética, geometria, escrita, música, canto e salmos.
Até o século XIV, a educação permaneceu nas mãos dos monges e com acesso restrito à elite. A sistematização e disseminação do ensino só ocorreu a partir do século XVII, com o lançamento da obra “Didactica Magna – A Arte de Ensinar Tudo a Todos”, escrita em 1632 pelo francês Comenius, que se tornaria a base de todo o pensamento pedagógico da época.
Pela primeira vez, havia uma estruturação do sistema de ensino com a divisão da escola em níveis e com ritmos de ensino que se adequassem às idades e possibilidades das crianças. No século XVIII, Áustria e Prússia tornaram-se os primeiros países a investir na Escola Estatal, criando assim o conceito de ensino público.

EDUCAÇÃO NO BRASIL
A educação no Brasil começou como forma de dominação dos colonizadores, através dos jesuítas que vieram catequizar os índios, ensinando a religião. Antes da chegada dos portugueses não havia forma educacional organizada.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
A estrutura da escola continua a mesma dos seus primórdios. Um prédio, dividido em classes, para onde vão as crianças. Nas classes, carteiras e lousa. O que realmente mudou ao longo dos séculos foi o pensamento das pessoas que fazem e freqüentam a escola. A função básica da escola hoje é social e de transmissão cultural. Deixou de ser o centro de transmissão de conhecimento para se tornar responsável pela manutenção de valores e normas de conduta. As crianças passam muito tempo na escola e é lá que os alunos aprendem as formas de se relacionar.
Períodos de importância histórica:
Período Jesuítico (1549 - 1759)
Período Pombalino (1760 - 1808)
Período Joanino (1808 – 1821)
Período Imperial (1822 - 1888)
Período da Primeira República (1889 - 1929)
Período da Segunda República (1930 - 1936)
Período do Estado Novo (1937 - 1945)
Período da Nova República (1946 - 1963)
Período do Regime Militar (1964 - 1985)
Período da Abertura Política (1986 - 2003)
A bem da verdade, apesar de toda essa evolução e rupturas inseridas no processo, a educação brasileira não evoluiu muito no que se refere à questão da qualidade. As avaliações, de todos os níveis, estão priorizadas na aprendizagem dos estudantes, embora existam outros critérios.
Na evolução da História da Educação brasileira a próxima ruptura precisaria implantar um modelo que fosse único, que atenda às necessidades de nossa população e que seja eficaz.